O sofrimento e a missão: reflexões a partir de 2 Coríntios 10-13

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ISSN: 21763828
Editor Chefe: Helmut Renders
Início Publicação: 30/04/1982
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Teologia

O sofrimento e a missão: reflexões a partir de 2 Coríntios 10-13

Ano: 2010 | Volume: 15 | Número: 1
Autores: Paulo Roberto Garcia
Autor Correspondente: Paulo Roberto Garcia | [email protected]

Palavras-chave: paulo de tarso, corinto, ministério, sofrimento, glória, cristianismo originário, cristianismo mediterrâneo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo busca reconstruir um dos conflitos e impasses do movimento cristão
e, ao mesmo tempo, refletir sobre o sofrimento no ministério cristão. Em 2Co
10-13 Paulo defende-se de acusações, entre outras, que ele não preenchia o
perfil esperado de um líder. As muitas prisões, a aparência “fraca” e a palavra
“desprezível” seriam marcas que confirmariam que ele não era um apóstolo.
Numa resposta dura e sofrida Paulo constrói uma argumentação que revela os
conflitos que marcaram o cristianismo originário e cria um paradoxo: a glória do
cristão está no sofrimento.



Resumo Inglês:

This text seeks to reconstruct one of the conflicts and impasses of the Christian
movement and, at the same time, reflect on suffering in Christian ministry. In 2
Corinthians, Paulo is defending himself against accusations, amongst others, that he
does not fulfill the expectations of a leader. He was sent to prison, he had a “weak”
presence, and his word “ of little respect” confirmed that he was not an Apostle. In
a response quite hard and painful, Paul reveals the conflicts that marked original
Christianity, and a paradox: that the glory of Christ is in suffering.



Resumo Espanhol:

El artículo busca reconstruir uno de los conflictos e impases del movimiento
cristiano y, al mismo tiempo, reflexionar sobre el sufrimiento en el ministerio
cristiano. En 2Co 10-13 Pablo se defiende de acusaciones, entre otras, la de
que él no tenía el perfil que se esperaba de un líder. Muchos encarcelamientos,
la apariencia “débil” y la palabra “despreciable” serían marcas que confirmarían
que él no era un apóstol. En una respuesta dura y sufrida Pablo construye una
argumentación que revela los conflictos que marcaron el cristianismo originario
y crea un paradojo: la gloria del cristiano está en el sufrimiento.