O suporte ventilatório no tratamento da Influenza A H1N1 em Unidade de Terapia Intensiva

Revista Pan-Amazônica de Saúde (RPAS)

Endereço:
Rodovia BR-316 km 7 - s/n - Levilândia
Ananindeua / PA
67030-000
Site: http://revista.iec.gov.br
Telefone: (91) 3214-2185
ISSN: 2176-6223
Editor Chefe: Isabella M. A. Mateus
Início Publicação: 02/01/2010
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Multidisciplinar

O suporte ventilatório no tratamento da Influenza A H1N1 em Unidade de Terapia Intensiva

Ano: 2011 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Soanne Chyara da Silva Soares, Lila Teixeira de Araújo Janahú
Autor Correspondente: Soanne Chyara da Silva Soares | [email protected]

Palavras-chave: Vírus da Influenza A Subtipo H1N1, Respiração Artificial, Unidades de Terapia Intensiva, Insuficiência Respiratória, Síndrome do Desconforto Respiratório do Adulto, Influenza Humana

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A pandemia por influenza A H1N1 vem desafiando as equipes de saúde das unidades de terapia intensiva (UTI), por se apresentar com complicações inicialmente respiratórias que comprometem o prognóstico do paciente. O desafio da atualidade é saber lidar com a gripe do novo século de forma adequada. O objetivo desde estudo é realizar uma revisão da literatura sobre o suporte ventilatório indicado no tratamento da influenza A H1N1 na unidade de terapia intensiva. A morbi-mortalidade de qualquer doença está relacionada à sua gravidade, e no caso da influenza A H1N1 depende de aspectos ligados a novas cepas, ao hospedeiro, ao retardo no diagnóstico correto e, consequentemente, do tratamento correto e da identificação inapropriada das possíveis complicações. Complicações comuns são: insuficiência respiratória aguda, síndrome da doença respiratória aguda e sepse. Ao sinal da insuficiência respiratória aguda, o suporte ventilatório inicial pode ser não invasivo, por oxigenioterapia com valores < 5L/min; não havendo melhora do quadro clínico, a doença pode evoluir rapidamente para síndrome da doença respiratória aguda e sepse, sendo então contraindicada a continuidade da ventilação mecânica não invasiva, qualquer que seja sua modalidade, não se devendo protelar a intubação e suporte ventilatório mecânico invasivo, sendo neste mais indicada a ventilação protetora.



Resumo Inglês:

The pandemic caused by the virus Influenza A H1N1 has challenged health agents in intensive care units because of the early respiratory complications that jeopardize the patients' medical prognosis. Dealing with the influenza of this new century constitutes a major challenge nowadays. This study aims to perform a literature review on ventilatory support indicated for the treatment of influenza A H1N1 in intensive care units. Morbidity and mortality of any disease are associated with its severity. In the case of influenza A H1N1, they depend on aspects related to the emergence of new strains, the hosts, the delay in making the correct diagnosis and treating the disease adequately, and the mistaken identification of its possible complications. Common complications are: acute respiratory failure, acute respiratory distress syndrome and sepsis. As acute respiratory failure is observed, initial ventilatory support can be performed through non-invasive oxygen therapy with values <5L/min. If no clinical improvement is observed, the disease can evolve rapidly to acute respiratory distress syndrome and sepsis. In this case, continuity of any type of noninvasive mechanical ventilation is contraindicated, intubation and invasive mechanical ventilation must be started, and protective ventilation is the recommended procedure.



Resumo Espanhol:

La pandemia por influenza A H1N1 viene desafiando los equipos de salud de las unidades de terapia intensiva (UTI), por presentarse con complicaciones inicialmente respiratorias que comprometen el pronóstico del paciente. El desafío de la actualidad es saber lidiar con la gripe del nuevo siglo de forma adecuada. El objetivo de este estudio es de realizar una revisión de la literatura sobre el soporte ventilatorio indicado en el tratamiento de la influenza A H1N1 en la unidad de terapia intensiva. La morbimortalidad de cualquier enfermedad está relacionada a su gravedad, y en el caso de la influenza A H1N1 depende de aspectos ligados a nuevas cepas, al huésped, al retraso en el diagnóstico correcto y, consecuentemente, del tratamiento correcto y a la no identificación adecuada de las posibles complicaciones. Complicaciones comunes son: insuficiencia respiratoria aguda, síndrome de la enfermedad respiratoria aguda y sepsis. Habiendo señal de insuficiencia respiratoria aguda, el soporte ventilatorio inicial puede ser no invasivo, por oxigenioterapia con valores < 5L/min.; no presentando mejora del cuadro clínico, la enfermedad puede evolucionar rápidamente para síndrome de enfermedad respiratoria aguda y sepsis, siendo entonces contraindicada la continuidad de la ventilación mecánica no invasiva, cualquiera sea su modalidad, no debiendo postergar la intubación y el soporte ventilatorio mecánico invasivo, siendo más indicada en este caso la ventilación protectora.