Este artigo objetiva fazer algumas reflexões sobre a emergência do Serviço Social na sociedade capitalista, com ênfase na inserção das/os assistentes sociais na área da saúde. A partir de discussões teóricas de autores que estudam a temática são elencados elementos históricos e conjunturais sobre o modo de produção capitalista, para compreender o reconhecimento da questão social por parte do Estado e a necessidade de profissionais, entre eles as/os assistentes sociais, para a execução de serviços e políticas sociais, a exemplo da saúde, que atenuassem possíveis conflitos oriundos da relação capital x trabalho. Nesse processo, é traçado um panorama da origem do Serviço Social e feitas algumas sinalizações sobre a inclusão da/o assistente social na saúde, com indicações sobre essas questões na contemporaneidade, considerando-se a crise sanitária atualmente vivenciada no Brasil e no mundo. Assim, em um tempo tão adverso e no qual há cada vez mais a exacerbação da lucratividade, o Estado como aliado do grande capital produtivo e financeiro e o desmonte de direitos e políticas sociais, é fundamental refletir sobre a saúde enquanto direito de todos e dever do Estado e a inserção do assistente social, trabalhador da saúde, nesse contexto.
This article aims to make some reflections on the emergence of Social Service in capitalist society, with emphasis on the insertion of social workers in the area of health. From the theoretical discussions of authors who study the subject, historical and conjunctural elements on the capitalist mode of production are listed, in order to understand the recognition of the social question by the state and the need of professionals, among them the social workers, for the execution of social services and policies, such as health, that would attenuate possible conflicts arising from the capital x labour relation. In this process, a panorama of the origin of the Social Service is outlined and some signs are made about the inclusion of the social worker in health, with indications about these issues in contemporary times, considering the health crisis currently experienced in Brazil and in the world. Thus, in such an adverse time and in which there is an increasing exacerbation of profitability, the State as an ally of large productive and financial capital and the dismantling of social rights and policies, it is fundamental to reflect on health as a right of all and a duty of the State and the insertion of the social worker, health worker, in this context.