Entrevista com o biosemioticista Kalevi Kull, herdeiro do legado da Escola de Tartu-Moscou – berço do que se convencionou chamar Semiótica da Cultura. Entre os tópicos abordados, estão problemas atuais enfrentados pela biosemiótica como, por exemplo, a produção de um modelo básico de semiose que possa ser aceito pelas diferentes vertentes de estudos semióticos; e a proposta de uma semiótica fundamentada no conceito de Umwelt, mais que no de signo. Há, ainda, uma discussão sobre simbioses, sustentabilidade de sistemas semióticos e crise ambiental, e o papel da semiótica nesse tipo de debate contemporâneo.
Interview with biosemiotician Kalevi Kull, inheritor of the legacy of Tartu-Moscow School – birthplace of what is conventionally called Semiotics of Culture. Topics covered include current problems faced by biosemiotics, for example, the production of a basic model of semiosis that can be accepted by different strands of semiotic studies; and the proposal for a semiotics based on the concept of Umwelt, rather than on the one of sign. There is also a discussion of symbiosis, sustainability of semiotic systems and environmental crisis, and the role of semiotics in this type of contemporary debate.