Este estudo busca compreender como o Teatro do Oprimido, aliado às temáticas socioambientais elencadas pela Flor da Permacultura, potencializa as vivências de educação ambiental no entendimento de conceitos complexos como o de sustentabilidade. A metodologia de pesquisa qualitativa baseou-se na pesquisa-ação, utilizando os conceitos de sustentabilidade e educação ambiental como crítica emancipatória. O trabalho de campo foi realizado na forma de oficina teatral, na qual foram aplicados jogos do Teatro do Oprimido com temas socioambientais à juventude do coletivo político no semiárido sergipano. A coleta de dados ocorreu por meio de questionários, entrevistas, rodas de conversa e diários de campo. A questão norteadora investigou quais as contribuições teórico-metodológicas o Teatro do Oprimido e a Flor da Permacultura trazem para a educação ambiental. A análise de dados foi realizada por meio de triangulação, categorização e análise temática. Concluímos que o Teatro do Oprimido, aliado à Flor da Permacultura, é eficaz no diagnóstico socioambiental local e na compreensão de conceitos complexos como o de sustentabilidade, tornandose uma possibilidade integradora de exercer uma educação ambiental diferenciada numa dimensão também estética.
This study seeks to understand how the Theatre of the Oppressed coupled with social and environmental issues listed by the Permaculture Flower, enhanced by the experiences of environmental education in understanding complex concepts such as sustainability. The qualitative research methodology was based on action research using the concepts of sustainability and environmental education as emancipatory critic. The field work was carried out though theatrical workshop in which Oppressed Theatre plays were performed with social and environmental issues to the youth of the semiarid Sergipe’s political collective. The data was collected through questionnaires, interviews, conversation circles and field diaries. The main question which investigated the theoretical and methodological contributions to the Theatre of the Oppressed and the Permaculture Flower bring to the environmental education. Data analysis was performed by triangulation, categorization and thematic analysis. We conclude that the Theatre of the Oppressed, allied to the Permaculture Flower, is effective on-site environmental diagnosis and in understanding complex concepts as the sustainability, becoming an integrative possibility of exercising Environmental Education as an aesthetic dimension.