O teatro vai ao cinema: posição sujeito

Anuário De Literatura

Endereço:
Pós-Graduação em Literatura - Centro de Comunicação e Expressão - Campus Universitário - Trindade - Florianópolis
Florianópolis / SC
Site: http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/literatura
Telefone: (48) 3721-9582
ISSN: 21757917
Editor Chefe: NULL
Início Publicação: 30/11/1993
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

O teatro vai ao cinema: posição sujeito

Ano: 2013 | Volume: 18 | Número: 1
Autores: Cássia Peres Martins
Autor Correspondente: Anuário de Literatura | [email protected]

Palavras-chave: discurso, posição sujeito, materialidade teatral, materialidade fílmica, produção de sentidos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho tem como objetos de análise a peça teatral Os Sete Gatinhos, escrita em 1958, pelo dramaturgo brasileiro Nelson Rodrigues, e sua adaptação para o cinema, homônima, dirigida por Neville D’ Almeida, lançada em 1980. A abordagem teórica que servirá de base para a referida análise será a da Análise do Discurso de orientação francesa, bem como demais teorias que possam contribuir, como as reflexões sobre o sujeito lacaniano de Bruce Fink (1998) e estudos sobre cinema de Ismail Xavier (2008). Fruto de uma pesquisa básica de cunho bibliográfico e interpretativo, o presente trabalho tem como objetivo apresentar reflexões a respeito das posições sujeito, dedicando ainda atenção às personagens a partir da materialidade do texto teatral, observando se estas posições são deslocadas na materialidade fílmica. Verificar-se-á, além desta possibilidade de posições (do) sujeito, a inclusão ou retiradas de diálogos, os sentidos preservados, destituídos ou acrescidos, por meio de elementos que compõem o todo da produção cinematográfica, tais como músicas, cenários, figurinos, constituição da imagem por meio da movimentação da câmera (primeiros e segundos planos, focalização, etc), estratégias que visam à produção de sentidos obedecendo as tendências do cinema dos anos 70/80. Tal reflexão é feita sem deixar de considerar que a materialidade do filme é fruto de uma produção coletiva, comandada por um diretor, havendo responsáveis diferentes para fotografia, cenografia, montagem