O tempo do sertão, o sertão no tempo: antigos, modernos, selvagens. Leitura de Os sertões

Anos 90

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ISSN: 0104236X
Editor Chefe: [email protected]
Início Publicação: 30/04/1993
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

O tempo do sertão, o sertão no tempo: antigos, modernos, selvagens. Leitura de Os sertões

Ano: 2010 | Volume: 17 | Número: 31
Autores: Fernando Nicolazzi
Autor Correspondente: Fernando Nicolazzi | [email protected]

Palavras-chave: os sertões, distância, antigos, modernos e selvagens

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo apresenta uma leitura do livro de Euclides da Cunha,
Os sertões, considerando a forma pela qual a diferença é nele representada. Parte-se da
ideia de que a obra é construída segundo uma noção de distância de tempos que
separa o tempo do sertão da temporalidade daquilo que o autor define como
civilização. Nesse sentido, parte das estratégias discursivas utilizadas na feitura do
livro trabalha segundo uma comparação entre antigos, modernos e selvagens de
forma que a figura da alteridade se torne ali assimilável.



Resumo Inglês:

This article presents a reading of the book of Euclides da Cunha, Os
sertões (Rebellion in the backlands), considering the way in which the difference is
represented within it. The central idea is that the work is constructed upon a notion
of distance of times which separates the time of the backlands from the time of
what the author calls civilization. In this sense, part of the discursive strategies used
in the making of the book works on a comparison between ancients, moderns and
savages so that the figure of otherness becomes assimilated there.