Neste ensaio, partindo de trabalhos etnográficos realizados nos últimos 15 anos entre as regiões sul e centro de Moçambique, argumento que a percepção da passagem do tempo e o constante medo da desordem entrelaçam-se em narrativas e rumores que conectam diferentes momentos da história deste país. É por meio de seu avesso – da guerra, ou do medo da guerra – que se fala de um ideal de comunidade sempre frágil, sempre inconcluso.
In this essay, based on ethnographic works carried out in the last 15 years between the southern and central regions of Mozambique, I argue that the perception of the passage of time and the constant fear of disorder are intertwined in narratives and rumors that connect different moments of the history of this country. It is through its reverse - war, or fear of war - that we speak of an always fragile, always unfinished ideal of community.
En este ensayo, partiendo de trabajos etnográficos realizados en los últimos 15 años entre las regiones sur y centro de Mozambique, argumento que la percepción del paso del tiempo y el constante miedo del desorden se entrelazan en narrativas y rumores que conectan diferentes momentos de la historia de este país. Es por medio de su revés – de la guerra, o del miedo a la guerra – que se habla de un ideal de comunidad siempre frágil, siempre inconcluso.