Há duzentos e vinte anos era lançado aquele livro que, em todos os tempos, mais marcou a cultura econômica, seja através da influência sobre aqueles que o seguiram, seja por ter alimentado a crÃtica dos que não aceitaram sua visão da sociedade. Neste artigo, tentaremos uma generalização certamente muito questionável, usada talvez apenas a pretexto de produzir uma visão um pouco mais ampla das ideias nele contidas, geralmente reduzidas a variações em torno da metáfora da Mão InvisÃvel. Importantes elementos da "Riquezas das Nações" têm sido ignoradas, embora sejam elementos filosóficos e ideológicos da cultura de Adam Smith, alguns dos quais parecem estar em profunda sintonia com tendências comportamentais e necessidades econômicas de nosso tempo.