Este texto faz parte da comunicação apresentada no VBLA(02.09.98) e propõe discutir um pouco da prática de produção textual na sala de aula, enquanto construção de saberes.
Quando buscamos levar aos nossos alunos de primeiro e segundo graus um pouco de prática de produção textual, nem sempre somos bem recebidos na sala de aula, pois os mesmos foram acostumados a fazerem "redações" forçosamente, que a simples menção de pedir a eles para redigirem algumas linhas, causa apatia.Claro que isso acontece em função da repetição excessiva, por parte dos professores de LÃngua Portuguesa (com raras exceções), de se ensinar a produzir texto como se fosse uma receita de bolo, no uso de modelos. Entretanto, entendemos que auxiliar o aluno a produzir textos passa pela questão de motivá-lo a ler, refletir e opor à folha em branco sua visão de mundo, tendo em vista sua experiência, é deixá-lo criar com seu próprio modo individual de ver o mundo. O texto, levando em conta este enfoque, passa a ser constituÃdo a partir de um processo de motivação, seja através de diálogos com outros textos, comentários em sala de aula, música ou de trabalhos em grupo, cujo o estÃmulo pode levá-lo a refletir de uma forma mais produtiva c qualitativa sobre as questões que o rodeiam.
