O presente artigo discorre acerca das dificuldades do trabalho com memórias da Educação Profissional no Estado de São Paulo. A partir da experiência de implantação de um centro de memória na escola técnica José Rocha Mendes, é feita uma análise acerca dos problemas com a documentação disponível, as muitas lacunas existentes e de que forma o concurso da história oral pode ser de grande valia no sentido de mitigar os problemas com tais lacunas. Posto o problema, o artigo procura discutir os caminhos encontrados para a pesquisa e o resgate do passado da instituição. Trabalhando com entrevistas de personalidades do passado da escola e com o apoio da documentação remanescente, tornou-se possível recuperar, pelo menos em parte, um passado mudo há cinquenta anos.