Abordar o fenómeno semiósico da iconicidade requer não apenas de suportes teóricos de ordem semiótico. Nas últimas seis décadas, tem surgido diálogos altamente construtivos entre as humanidades e as ciencias cognitivas. Isso tem permitido entender ao ser humano desde uma perspectiva mais ampla: como uma entidade biológica e a sua vez cultural. A presente pesquisa analisa algumas propostas de Umberto Eco, relativas à iconicidade, que verificaremos através de determinados aportes provenientes das ciencias cognitivas. A partir de nossos resultados, proponemos uma ferramenta conceptual, o signo icônico germinal, com a qual, pensamos que a semiótica poderia contribuir à referida aproximação inter ou transdisciplinar.
Addressing the semiotic phenomenon of iconicity requires not only theoretical supports of semiotic order. In the last six decades, highly constructive dialogues have emerged between the humanities and the cognitive sciences. This has allowed to understand the human being from a broader perspective: as a biological and, at the same time, cultural entity. The present investigation analyzes some proposals made by Umberto Eco, related to iconicity. We will verify those proposals using different tools from cognitive sciences. Following our results, we propose a conceptual tool, the iconic germinal sign, with which, we think that semiotics could contribute to this inter or transdisciplinary approach.