O uso de Canabidiol (CBD) para aplicações clínicas tem ganhado atenção crescente devido à falta de propriedades psicoativas e benefícios potenciais que foram observados em certos estados de doença, como epilepsia pediátrica. Objetivo: identificar a população de pacientes recebendo tratamento medicamentoso com cannabis para autismo e avaliar a segurança e eficácia dessa terapia. Método: Este estudo tem como base a revisão de literatura que foi realizada a partir da análise das evidências clínicas que apoiam o uso de Canabidiol para crianças com transtorno do espectro do autismo (TEA) utilizando os bancos de dados, PubMed, Medline, Google Scholar, SciELO e LILACS. Para realizar a pesquisa foram utilizados os descritores “canabidiol”, “autismo”, “transtorno do espectro autismo”, “cannabis, “endocanabinoides”, “canabinóides” e “maconha”. Resultados: revelou-se nos estudos que existe respaldo para a indicações para o uso de canabidiol, porem em menor escala, sendo sua maior evidencia para distúrbios e comorbidade intelectual. Outro questionamento apontado nas pesquisas remeteu-se a necessidade de maiores evidencias e pesquisa para a recomendação do Canabidiol, além inserção do tema na área clínica. Conclusão: a pesquisa apontou os dilemas que pediatras e outros médicos muitas vezes enfrentam diante das recomendações na prática clínica. Torna-se necessário um conhecimento farmacológico e clinico do uso de Canabidiol, sendo assim necessário que os medico se familiarizem com as indicações do Canabidiol afim de orientar os familiares dos pacientes pediátricos sobre as limitações que existem nessa propriedade terapêutica para transtorno do espectro autismo. Os estudos apontam a necessidade de analisar mais profundamente as recomendações do Canabidiol afim de que seu uso passe a ser realidade no tratamento de transtorno do espectro do autismo no Brasil.
The use of Cannabidiol (CBD) for clinical applications has gained increasing attention due to the lack of psychoactive properties and potential benefits that have been observed in certain disease states such as pediatric epilepsy. Objective: to identify the population of patients receiving drug treatment with cannabis for autism and to assess the safety and efficacy of this therapy. Method: this study is based on the literature review that was carried out from the analysis of clinical evidence supporting the use of Cannabidiol for children with autism spectrum disorder (ASD) using the databases, PubMed, Medline, Google Scholar, SciELO and LILACS. To carry out the research, the descriptors “cannabidiol”, “autism”, “autism spectrum disorder”, “cannabis, “endocannabinoids”, “cannabinoids” and “marijuana” were used. Results: it was revealed in studies that there is support for the indications for the use of cannabidiol, but on a smaller scale, with its greatest evidence for disorders and intellectual comorbidity. Another question raised in the surveys referred to the need for more evidence and research for the recommendation of Cannabidiol, in addition to the insertion of the topic in the clinical area. Conclusion: the research pointed out the dilemmas that pediatricians and other physicians often face when faced with recommendations in clinical practice. It is necessary to have a pharmacological and clinical knowledge of the use of Cannabidiol, making it necessary for physicians to become familiar with the indications for Cannabidiol in order to guide family members of pediatric patients on the limitations that exist in this therapeutic property for autism spectrum disorder. Studies point to the need to further analyze the recommendations of Cannabidiol so that its use becomes a reality in the treatment of autism spectrum disorder in Brazil. Keywords: Autism; Autism Spectrum Disorder; Cannabidiol; Cannabis sativa.
El uso de cannabidiol (CBD) para aplicaciones clínicas ha ganado una atención cada vez mayor debido a falta de propiedades psicoactivas y beneficios potenciales que se han observado en ciertos estados patológicos como epilepsia pediátrica. Objetivo: identificar población de pacientes que reciben tratamiento farmacológico con cannabis para autismo y evaluar seguridad y eficacia de esta terapia. Método: este estudio se basa en revisión de literatura que se realizó a partir análisis de evidencia clínica que respalda uso de Cannabidiol en niños con trastorno espectro autista (TEA) utilizando bases de datos PubMed, Medline, Google Scholar, SciELO y LILACS. Para realización de investigación se utilizaron los descriptores “cannabidiol”, “autismo”, “trastorno espectro autista”, “cannabis,” endocannabinoides “,” cannabinoides “y” marihuana”. Resultados: se reveló en estudios que existe apoyo para indicaciones para uso de cannabidiol, pero en menor escala, con su mayor evidencia de trastornos y comorbilidad intelectual. Otra pregunta planteada en encuestas se refería a necesidad de mayor evidencia e investigación para recomendación Cannabidiol, además de inserción del tema en área clínica. Conclusión: investigación señaló dilemas que pediatras y otros médicos a menudo enfrentan cuando se enfrentan recomendaciones en práctica clínica. Es necesario tener un conocimiento farmacológico y clínico uso Cannabidiol, porque es necesario que médicos se familiaricen con las indicaciones Cannabidiol para orientar familiares de pacientes pediátricos sobre limitaciones que existen en esta propiedad terapéutica para espectro autista trastorno. Los estudios apuntan a necesidad de seguir analizando recomendaciones cannabidiol para que uso se convierta una realidad en tratamiento trastorno espectro autista en Brasil. Palabras clave: Autismo; Canabidiol; Cannabis sativa; Desorden del espectro autista.