O uso de plantas medicinais para doenças parasitárias

Acta Brasiliensis

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ISSN: 2526-4338
Editor Chefe: Edevaldo da Siva
Início Publicação: 31/01/2017
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Multidisciplinar

O uso de plantas medicinais para doenças parasitárias

Ano: 2017 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: C. R. Melo, A. B. Lira, M. F. Alves, C. M. B. L. Lima,
Autor Correspondente: C. R. Melo | [email protected]

Palavras-chave: Azadirachta indicam, etnobotânica, plantas, parasitoses

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O uso de plantas para tratamento de muitas enfermidades vem do conhecimento de antepassados e se propaga ao longo dos anos, mostrando ser uma boa alternativa, principalmente para aqueles que possuem poucos recursos financeiros. Dentre as doenças tratadas encontram-se as parasitoses que são a causa de mais de 200 mil mortes por ano. Esta revisão sistemática pesquisou, na literatura, quais espécies vegetais são usadas por diferentes comunidades do mundo para o tratamento de parasitoses. Para isso foram utilizados os bancos de dados primários: PubMed, SciELO e LILACS. Os termos usados na busca encontraram-se na língua inglesa, associados com o operador booleano AND: “parasitic diseases” AND “plants medicinal”. Encontrando-se 853 publicações, sendo posteriormente aplicados critérios de inclusão e exclusão, selecionando ao todo 9 artigos. Foram verificadas 67 espécies de 42 famílias, na qual a família Leguminosae foi a mais citada pela população, e as espécies vegetais mais usadas foram Azadirachta indicam, Euphorbia abyssinica e Mangifera indica, com destaque para a primeira. A malária foi a que teve maior número de plantas medicinais para o seu tratamento. Apesar do desenvolvimento de fármacos, observa-se que a medicina tradicional não caiu em desuso, buscando incentivar estudos científicos que garantam a eficácia terapêutica destas plantas medicinais.