O valor econômico da extração de madeira em tora na ilha do Marajó, Pará

Revista Teoria e Evidência Econômica

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ISSN: 2318-8448
Editor Chefe: Marco Antonio Montoya
Início Publicação: 01/03/1993
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Economia

O valor econômico da extração de madeira em tora na ilha do Marajó, Pará

Ano: 2016 | Volume: 22 | Número: 47
Autores: Antônio Cordeiro de Santana, Ádamo Lima de Santana, Cyntia Meireles de Oliveira, Marcos Antônio Souza dos Santos, Mário Miguel Amin, Nilson Luiz Costa
Autor Correspondente: Antônio Cordeiro de Santana | [email protected]

Palavras-chave: Preço da madeira em tora. Concessão florestal. Viabilidade econômica. Desmatamento. Amazônia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste trabalho foi estimar o valor econômico e a margem de comercialização da madeira em tora oriunda de áreas manejadas. Utilizou-se o preço líquido atualizado da madeira para estimar o valor econômico da exploração florestal madeireira no polo Marajó. Os dados foram obtidos em pesquisa de campo realizada em vinte empresas que operam no local. O valor econômico médio da extração e comercialização da madeira em pé no mercado local foi de R$ 28,46/m3 , com um valor mínimo de R$ 18,47/m3 para as espécies da categoria C4 (madeira branca) e um máximo de R$ 92,25/m3 para as espécies da categoria C1 (madeira especial). Assim, para um fluxo de trinta anos e extração de 25 m3 /ha nos planos de manejo das áreas de concessão florestal do estado do Pará, gera-se um valor médio de R$ 688,75/ha. Esse resultado é superior ao gerado pelas atividades de pecuária extensiva (em torno de R$ 180,00/ha) e de lavouras de grãos (em torno dos R$ 420,00/ha), principais responsáveis pelo desmatamento da Amazônia. A margem de comercialização mostrou que a sociedade tende a se apropriar de 12,4% do valor econômico gerado na cadeia de madeira oriunda dos contratos de transição.