O vazio feminino do Orpheu: Violante, Cecília, Maria José, Judith, Florbela e Ophélia
Revista Diálogos Mediterrânicos
O vazio feminino do Orpheu: Violante, Cecília, Maria José, Judith, Florbela e Ophélia
Autor Correspondente: DAL FARRA, M. L. | [email protected]
Palavras-chave: História; Literatura; Artes
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Orpheu, revista cujo centenário se comemora neste ano, contou apenas, dentre o rol dos seus colaboradores, com uma poetisa: Violante de Cysneiros, na verdade, não uma mulher, mas um “fingimento poéticoâ€. Nessas publicações, o lugar da mulher praticamente inexiste e, a crer nas obras de seus integrantes, muito embora fossem estes os mais insignes representantes da vanguarda literária portuguesa de então, as questões relativas ao feminino acabaram ficando acantoadas nos mesmos lugares canônicos que antes ocupavam. Todavia, algumas mulheres do tempo estiveram, de algum modo, concernidas ao Orpheu – ainda que nos seus bastidores. É sobre esse tipo de proximidade, entre elas – Violante de Cysneiros, CecÃlia Meireles, Judith Teixeira, Florbela Espanca, Maria José e Ophélia Queiroz – e aqueles do Orpheu, que este estudo se debruça.