Esse artigo aborda a importância da orientação visual em Crash, romance escrito por James Ballard em 1973, e em sua adaptação cinematográfica realizada por David Cronenberg em 1996. Para tanto, analisa-se a forma como cada uma das obras trata a questão em suas respectivas linguagens: literatura e cinema, e como elas se entrecruzam e distanciam. Dando atenção à configuração dos processos de ver e de mostrar mediados por espelhos e câmeras, que funcionam como próteses do olhar.
This paper discusses the importance of visual orientation in Crash, a novel written by James Ballard in 1973, and its film adaptation by David Cronenberg in 1996. For this, analyze how each one works address the issue in their respective languages: literature and cinema, and how they intersect and distance. Paying attention to the configuration of the processes of see and show mediated by mirrors and cameras, which function as prosthesis of look.