A importância central do automatismo técnico na atualidade favorece
o surgimento de novas subjetividades e confere importância decisiva às operações
de virtualização. Neste ambiente a experiência estética se realiza de modo
desterritorializado e sob o signo da ubiqüidade. A análise de dois trabalhos do
artista Vik Muniz proporciona o dimensionamento da questão do virtual na
experiência da obra: por um lado, a confrontação de diferentes mÃdias, por outro,
a ativação de circuitos subjetivos que demandam novas atitudes perceptivas e
cognitivas.