Os idosos são a parcela da população brasileira que mais cresceu na última década e o envelhecimento está intimamente associado ao aumento na prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, a exemplo das doenças endócrinas e cardiovasculares. Estas doenças impactam na longevidade e na qualidade de vida ao se desdobrarem em danos físicos, psicológicos e sociais aos idosos. O presente trabalho consiste em uma revisão integrativa de literatura, nos bancos de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS): LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), utilizando os descritores: obesidade, síndrome metabólica e idoso, e teve como objetivo discutir sobre os impactos que a obesidade e a síndrome metabólica promovem ao idoso brasileiro. Os resultados mostram que os idosos da zona urbana apresentam menos chances de adoecimento que os de zona rural uma vez que são mais informados e possuem maior acesso aos serviços de saúde. Ademais, existe uma tendência da população mundial em agregar hábitos saudáveis, atividades físicas e práticas alternativas de higiene mental, o que corrobora com o aumento da qualidade de vida e diminuição das principais doenças crônicas. Ao mesmo tempo, a análise do IMC – Índice de Massa Corporal, em larga escala, pode ser um instrumento epidemiológico de grande valor para predizer agravos e antecipar políticas adequadas a cada região do país, aproveitando o fato da mulher ser mais propensa ao autocuidado.