Objetos, Ações e Processos Naturais: de Marcadores Espaço-Temporais à Memórias Socioambientais

RDG - Revista do Departamento de Geografia - USP

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ISSN: 2236-2878
Editor Chefe: Emerson Galvani
Início Publicação: 31/01/1982
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia

Objetos, Ações e Processos Naturais: de Marcadores Espaço-Temporais à Memórias Socioambientais

Ano: 2011 | Volume: 21 | Número: 21
Autores: Sérgio Almeida Loiola, Sandra de Fátima Oliveira, Alecsandro J. P. Ratts
Autor Correspondente: Sérgio Almeida Loiola | [email protected]

Palavras-chave: Espaço-tempo, socioambiental, memória, marcadores espaço-temporais.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho busca dar continuidade à elaboração de uma perspectiva complexa na
geografia. Pressupondo o espaço-tempo socioambiental um co-produto do holomovimento
criativo da natureza (LOIOLA, 2010, p.12), argumenta-se que objetos, ações e processos
naturais inscrevem marcas materiais e imateriais, convertendo-se em expressões potencias
de memórias socioambientais. Ao interagir recursiva e retroativamente com o acontecer
presente, as marcas pretéritas não o determinam, porém, orientam a materialização de
possibilidades em novas realidades. Tal conversão é evidenciada aqui no uso de marcadores
espaço-temporais por sociedades modernas e tradicionais, como resultante de acúmulos de
saberes histórico-sociais, extraídos de regularidades celestiais, ciclos ambientais, sociais ou
mitos.



Resumo Inglês:

This work represents the continuity of the elaboration of a complex perspective in
the geography. Presupposing the space-time socio-environmental a co-product of the holomovement
creative of the nature (LOIOLA, 2009: 15), it argues that objects, actions and
natural processes inscribe material and immaterial marks, converting itself in potentials
expressions of memories social-environmental. As soon as interacts recursive and
retroactively with the present, marks of the past don’t determine it, however, they orient the
materialization of possibilities in new realities. Such conversion is evidenced here through of
the use of spatiotemporal markers by modern and traditional societies, resultant of
accumulation of historical and social knowledge, extracted of celestial regularities,
environmental, social cycles and of the myths.