Nas últimas três décadas, o Brasil, teve uma perda de 71 milhões de hectares de floresta, triplicou as áreas de cultivo agrícola e aumentou em cerca de 43% a área destinada à produção pecuária, além do aumento de áreas degradadas. Esta pesquisa teve como objetivo mapear o uso e ocupação da terra e identificar áreas degradadas no município de Jerônimo Monteiro, sul do estado do Espírito Santo. Para a pesquisa foram utilizados os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) e coletas de dados in loco. Com as coletas in loco, foi possível descrever os tipos de uso e ocupação do solo, bem como caracterizar os impactos ambientais nessas áreas para confecção do mapa de uso e ocupação pelo software Arcgis. De acordo com os resultados, no município, há o predomínio do uso do solo para pastagens (60,6%), seguido das áreas com florestas nativas (14,4%) e a cultura do café (13,8%). As áreas de solos expostos representaram 0,3% do município, correspondentes a 45,3 hectares. Os principais tipos de degradação do solo encontrados foram as áreas de pastagens com deficiências de manejo e excesso de uso, além da falta de vegetação em topos de morros e nas margens dos rios. Nas proximidades do rio Itapemirim foram detectados locais de degradação extrema, com início de processo de desertificação.