A oeste, nada de novo: notas para uma arqueologia das exposições com referência à Documenta

Proa

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ISSN: 2175-6015
Editor Chefe: Christiano Key Tambascia
Início Publicação: 01/11/2009
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

A oeste, nada de novo: notas para uma arqueologia das exposições com referência à Documenta

Ano: 2012 | Volume: 4 | Número: Não se aplica
Autores: Spricigo, Vinicius
Autor Correspondente: Vinicius Spricigo | [email protected]

Palavras-chave: Documenta de Kassel, Globalização cultural, Exposições internacionais, Arte e imagem contemporânea

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo discute as últimas três edições da documenta (1997, 2002, 2007), especialmente a relação entre os efeitos da globalização cultural nessa megaexposição internacional e a localidade de Kassel, onde a mostra, considerada a principal exposição de arte contemporânea do gênero “bienal”, é realizada a cada cinco anos. Para tanto, o texto retoma as origens da documenta no pós-guerra e a relação desta com a exposição “Arte Degenerada”, organizada pelos nazistas em 1937, apontada pelos historiadores da arte Hans Belting e Walter Grasskamp. Por fim, uma análise da documenta 13 (2012) indica a possibilidade de escavar uma “arqueologia” profunda das raízes dessa exposição internacional na modernidade do século XIX.



Resumo Inglês:

The article discusses the last three editions of documenta (1997, 2002, 2007), especially the relationship between the ef-fects of cultural globalization on this large scale international exhibition and the locality of Kassel, where the show that is considered the main contemporary art “biennial” is held every five years. After that it follows a historical approach of the origins of documenta in the postwar period and its relationship with the exhibition “Entartete Kunst”, organized by the National Socialists in 1937, underlined by the German art historians Hans Belting and Walter Grasskamp. Finally, an analysis of the documenta 13 (2002) points out the possibility of a deep “archaeological” excavation in the 19th Century modernist roots of this international exhibition.