Este artigo relata e analisa a trajetória de atividades, debates e incidências promovidas pela Associação Brasileira de Antropologia (ABA) em torno dos temas da definição do ofício, da profissionalização e das perspectivas de regulamentação da profissão de antropólogo/a no Brasil, desde as ações provocadas pelo Grupo de Trabalho do Ofício do/a Antropólogo/a, em sua curta existência de dois anos (2006-2008). Tematizam-se as mudanças ocorridas na última década e meia no contexto da formação e da atuação profissional em Antropologia, e as discussões e iniciativas relativas à regulamentação da profissão de antropólogo/a, realçando os dilemas implicados. Organizado na forma de uma cronologia linear de eventos e de complexificação progressiva das questões, o artigo não faz nenhuma grande reflexão de síntese sobre todo esse processo, mas espera que o amplo compartilhamento dessas informações contribua com a qualificação dos debates sobre os desafios para a atuação de profissionais de Antropologia no país hoje.
The article describes and analyzes the course of activities, and debates sponsored by the Brazilian Association of Anthropology (ABA) around such themes as the definition of the job, professionalization and the perspectives of regulation of the occupation of anthropologist in Brazil, since the events promoted by the Working Group on the Anthropologist's Craft in its short two-year existence (2006-2008). It focuses on changes occurred in the last decade and a half in the context of training and professional activity in Anthropology, and on discussions and initiatives related to the regulation of the profession of anthropologist, highlighting the dilemmas involved. Structured in the form of a linear chronology of events and progressive complexity of issues, the article does not make any great synthesis about the whole process, but hopes that sharing this information widely will help qualify debates on the challenges for the performance of Anthropology professionals in the country nowadays.