O artigo discute os fundamentos da Historia magistra vitae – evidentes em autores antigos como TucÃdides, Tito LÃvio e Tácito –, caracterizando-a a partir de alguns de seus praticantes na Época Moderna – Maquiavel, Bodin, Mably, Fénelon –, como também à luz das considerações de teóricos contemporâneos, entre os quais François Hartog e Reinhart Koselleck. Nossa intenção foi apresentar os contornos de uma história exemplar, cujos modelos inspirariam gerações de historiadores, ao menos até o alvorecer do século XIX, quando a crÃtica documental e o desenvolvimento da ciência histórica marcaram o ocaso de um dos mais longevos regimes de historicidade.
The article approaches the theoretical foundations of History magistra vitae as used by ancient authors as Thucydides, Livy and Tacitus. That concept is hereby characterizied as their major representatives in the Modern Age (Machiavelli, Bodin, Mably, Fénelon) undestood it but also under the light of contemporary theorists as François Hartog and Reinhart Koselleck. One intends to present here the traits of a exemplary history whose models have inspired successive generations of historians, at least until the beginning of 19th Century, when the criticism of sources and the development of historical science has collapsed one of the longest regimes of historicity ever.
