OFICINA SOBRE SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA: UMA EXPERIÊNCIA DA EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA COM ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO

Reme-Revista Mineira de Enfermagem

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ISSN: 1415-2762
Editor Chefe: Adelaide de Mattia Rocha
Início Publicação: 30/11/1997
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Enfermagem

OFICINA SOBRE SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA: UMA EXPERIÊNCIA DA EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA COM ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO

Ano: 2011 | Volume: 15 | Número: 4
Autores: Christine Baccarat de Godoy Martins, Lilian Ortega Ferreira, Mara Waderbil Lopes Sobrinho, Maria Clara Vieira Weiss, Paula Renata Miranda dos Santos, Solange Pires Salome Souza
Autor Correspondente: Maria Clara Vieira Weiss | [email protected]

Palavras-chave: Adolescente, Doenças Sexualmente Transmissíveis, Educação em Saúde, Programa Saúde da Família, Sexualidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Atualmente, os altos índices de gravidez e DST/aids na adolescência têm implicado o desenvolvimento de políticas de saúde direcionadas para esse grupo etário. Nessa perspectiva, o Programa Saúde da Família (PSF) tem sido apontado como essencial para a formação de vínculo com essa clientela, utilizando a escola como espaço de reflexão e mudança de comportamento. O objetivo com esse trabalho foi descrever uma experiência de orientação sexual para adolescentes, desenvolvida em uma escola pública de Cuiabá-MT, na área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde da Família (USBF), incluída no Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde). A experiência constituiu-se de oficinas com alunos do 1° ano do ensino médio, divididos em grupos pequenos, utilizando-se dinâmicas participativas, abordando os temas: conhecimento do corpo, transmissão e prevenção de DST/aids/gravidez, uso de drogas, mitos e tabus relativos à sexualidade e projeto de vida. O trabalho na escola mostrou-se como uma oportunidade importante de reflexão e discussão, ampliando o campo de conhecimento dos adolescentes sobre a sexualidade. Observou-se a necessidade da interface entre a Equipe de Saúde da Família e os professores da escola, otimizando-lhe o espaço para a prevenção e a promoção da saúde sexual e reprodutiva do adolescente. Sugere-se a introdução do tema nos cursos técnicos de graduação e pós-graduação, visando à formação de profissionais para essa nova demanda.