Oficinas de atividade física oferecidas pela Universidade Aberta à Terceira Idade da Universidade Estadual de Feira de Santana (2007-2008): uma análise crítica

Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano

Endereço:
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Passo Fundo / RS
99001970
Site: http://www.upf.br/seer/index.php/rbceh/index
Telefone: (54) 30168380
ISSN: 16797930
Editor Chefe: Adriano Pasqualotti
Início Publicação: 31/12/2003
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Oficinas de atividade física oferecidas pela Universidade Aberta à Terceira Idade da Universidade Estadual de Feira de Santana (2007-2008): uma análise crítica

Ano: 2010 | Volume: 7 | Número: 3
Autores: R. N. Saturnino, S. A. V. Barboni, I. J. M. Silva
Autor Correspondente: R. N. Saturnino | [email protected]

Palavras-chave: extensão comunitária, educação física e treinamento, serviços de saúde para idosos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A pesquisa examina os projetos e oficinas de atividades físicas destinadas aos idosos realizados pela Universidade Aberta à Terceira Idade da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uati/UEFS), Bahia, no período 2007-2008. Os documentos, obtidos por permissão da coordenação da Uati, são registros organizados das práticas esportivas ou de lazer envolvendo os alunos do curso de licenciatura em Educação Física da Universidade Estadual de Feira de Santana. A coleta dos dados deu-se utilizando
sete documentos, sendo encontrados cinco planos de atividades nos arquivos e cinco relatórios que expressavam o que havia sido desenvolvido nas oficinas. Foram excluídos documentos que fugiam ao recorte temporal e/ou que não estivessem totalmente preenchidos, ou que correspondiam a oficinas ministradas por outros que não fossem alunos do curso de licenciatura em Educação Física. Com base nos dados levantados, foi possível perceber que a Uati possibilita aos estudantes um amplo espaço
de aplicação dos conhecimentos. Também se percebeu que os benefícios previstos nos documentos analisados se reportam em grande parte à socialização dos idosos, não havendo ênfase em benefícios fisiológicos. Como a socialização se constitui num aspecto de difícil mensuração devido ao caráter
subjetivo, não é adequado para estabelecer a eficácia das oficinas. Conclui-se que as intervenções priorizam esses objetivos em detrimento dos objetivos de caráter fisiológico, não atendendo às necessidades dos idosos quanto aos problemas biológicos e de saúde decorrentes do envelhecimento,
tais como hipertensão, osteoporose, sarcopenia. Assim, uma revisão didáticopedagógica e técnica faz-se necessária,para que as intervenções sejam orientadas também por uma concepção de saúde.