Este texto discute formas de educação em terreiros de Quimbanda, enquanto pedagogias culturais, que incidem na produção de corporeidades. Está orientado pelo campo dos Estudos Culturais, recorrendo ao fazer metodológico da Análise Cultural alicerçado na ideia de que os corpos são produzidos em meio à pedagogizações. Os terreiros são compreendidos como espaços educacionais que possuem, dentre seus propósitos, manter memórias, sinalizar a existência de culturas específicas, por meio da demarcação de identidades. Ao tornarmo-nos parte do terreiro os saberes que carregamos são compartilhados, tangenciando uma corresponsabilidade na educação de todos (as) envolvidos(as), tanto na prática religiosa, quanto nas relações que extrapolam estes espaços.