Olhares sobre a periferia: um ‘passinho’ sobre “A ponte” na “Batalha” por desarticulação de discriminações

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ISSN: 2318-5694
Editor Chefe: Profa. Dra. Luciana Coutinho Pagliarini Souza
Início Publicação: 04/06/2013
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Comunicação

Olhares sobre a periferia: um ‘passinho’ sobre “A ponte” na “Batalha” por desarticulação de discriminações

Ano: 2015 | Volume: 3 | Número: 5
Autores: A. Maia
Autor Correspondente: A. Maia | [email protected]

Palavras-chave: Comunicação. Audiovisual. Representação. Periferia. Juventude.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Considerando a linguagem audiovisual como plataforma de representações e discursos, propomo-nos, neste artigo, a tecer um exercício de reflexão sobre mecanismos empregados na definição do que é visível e do que é invisível em produções fílmicas brasileiras que têm como foco jovens moradores de periferias e favelas. Para tanto, analisamos os documentários A Ponte (2008) e A Batalha do Passinho – O Filme (2012) a fim de explorar configurações estéticas de juventude e de periferia expressas nas obras, bem como possíveis interlocuções que podem contribuir para a configuração e reconfiguração do escopo da vida urbana. Articulando conceitos teóricos sobre representação e cinema, questionamos: as produções em análise alcançariam o espaço de desigualdade social sem reproduzir discriminações? Seriam capazes de driblar uma visualidade perversa meramente reprodutora de estereótipos?



Resumo Inglês:

Considering the audiovisual language as a platform of representations and discourses, we propose in this paper to weave a discussion exercise on mechanisms used in the definition of what is visible and what is invisible in Brazilian filmic productions that focus on youth living in suburbs and slums. Therefore, we analyzed the documentary A Ponte (2008) and A Batalha do Passinho – O Filme (2012) in order to explore aesthetic settings of youth and periphery expressed in the works as well as possible dialogue that can contribute to the configuration and reconfiguration scope of urban life. Articulating theoretical concepts of representation and film, we ask: the productions in question reach the social inequality space without discrimination play? Would be able to circumvent a purely reproductive perverse visual stereotypes?