Antero de Quental foi um importante, senão o maior, poeta e filósofo português do século XIX, ombreando com outros autores da sua época, soube colher as influências que vinham do centro e norte da Europa, ao projetar entre nós os ideais da modernidade que emanavam da Revolução Francesa. O seu pensamento filosófico e político continua a inspirar novas pesquisas, debates e interpretações. Onésimo Teotónio Almeida tem sido um dos seus intérpretes, articulando as suas ideias filosófico-políticas em temáticas da modernidade e da portugalidade. A nossa pesquisa, de caráter exploratório e assente numa hermenêutica, procura convocar essa leitura de Antero, principalmente a partir de duas das suas obras - Odes Modernas e Causas da Decadência dos Povos Peninsulares nos Três Últimos Séculos.