Oncology education in brazilian medical schools

Brazilian Journal of Oncology

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Site: https://www.brazilianjournalofoncology.com.br/
Telefone: (11) 3179-0090
ISSN: 2526-8732
Editor Chefe: Jorge Sabbaga
Início Publicação: 02/01/2018
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Medicina

Oncology education in brazilian medical schools

Ano: 2020 | Volume: 16 | Número: 0
Autores: Angelica Nogueira-Rodrigues; Ronniel Morais Albuquerque; Renan Orsati Clara; Ana Gelatti; Augusto Cesar de Andrade Mota; Bruno Pacheco Pereira; Daniela Dornelles Rosa; Igor Alexandre Protzner Morbeck; Maria Fátima Gaui; Maria Ignez Freitas Melro-Braghiroli; Rafael Aliosha Kaliks; Rodrigo Ramella Munhoz; Sandro Roberto de Araújo Cavalléro; Vladmir Cláudio Cordeiro-de-Lima; Clarissa Maria de Cerqueira Mathias
Autor Correspondente: Angelica Nogueira-Rodrigues | [email protected]

Palavras-chave: Oncology education; Brazilian Medical schools

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: Estima-se que o câncer seja a principal causa de morte no Brasil até 2030. Esse cenário exigirá que profissionais de saúde, especialmente os médicos, sejam capazes de implementar ações de prevenção primária, detecção precoce e suporte ao paciente com câncer. Apesar desta necessidade inquestionável, há uma lacuna na formação em Oncologia na graduação médica no Brasil. O objetivo da presente análise é delinear o cenário da formação em Oncologia nas escolas médicas brasileiras.
MÉTODOS: Foi realizada uma revisão descritiva do programa curricular e do plano pedagógico das faculdades de medicina do Brasil, avaliando a oferta de disciplinas de Oncologia. Os dados foram analisados e caracterizados por variáveis de interesse. Foi realizado um mapeamento para projeção gráfica da distribuição da disciplina oncologia pelo país.
RESULTADOS: Foram analisadas 254 das 345 faculdades de medicina registradas no Brasil em 2019. 41,3% das escolas médicas brasileiras oferecem a disciplina de Oncologia em seu currículo médico, sendo 86,7% na modalidade obrigatória (carga horária média 57h) e 13,3% na modalidade opcional (carga horária média 48h). A oferta da disciplina de Oncologia é maior em escolas médicas públicas, e nas regiões Sudeste (45,7%) e Sul (22,9%). O acesso à educação em Oncologia é limitado em regiões onde a incidência de cânceres passíveis de prevenção é maior, como as regiões Norte e Nordeste do Brasil.
CONCLUSÃO: Existe uma lacuna alarmante na formação em Oncologia nas escolas médicas brasileiras e o enfrentamento dessa questão é essencial para o avanço do controle do câncer no país.



Resumo Inglês:

BACKGROUND AND OBJECTIVE: Cancer is expected to be the leading cause of death in Brazil by 2030. This scenario demands that health professionals, especially physicians, should be able to implement primary prevention, early detection and cancer patient support. Despite this unquestionable need, there is a clear gap in Oncology training of Brazilian medical students. The aim of the current analysis is to delineate the Oncology education scenario in Brazilian medical schools.
METHODS: A descriptive review of the curricular program and pedagogical plan of medical schools in Brazil was carried out. We evaluated Oncology discipline offer in Brazilian medical schools. Data were analyzed and characterized for variables of interest. A geo-referenced mapping was done for a graphic projection of the oncology discipline distribution throughout the country.
RESULTS: 254 out of the 345 medical schools registered in Brazil in 2019 were analyzed. 41.3% of the Brazilian medical schools offer Oncology discipline in their medical curriculum, being 86.7% obligatory (average workload 57h), and 13.3% optional (average workload 48h). Oncology discipline offer is higher in public medical schools, and in the Southeast (45.7%) and South (22.9%) regions. There is limited access to oncology education in regions where preventable cancers incidence is higher, as the North and Northeast Brazilian regions.
CONCLUSION: There is an alarming gap in Oncology training in Brazilian medical schools, and tackling this issue is essential to advance cancer control in the country.