Neste trabalho, examinarei a oralidade presente no discurso escrito, recorrendo à linguagem jornalÃstica, muito mais receptiva a transformações e exemplificando com textos dos jornais recolhidos dos jornais Folha de S. Paulo e Jornal da Tarde, bem como das revistas Veja e Isto é dinheiro. Para tanto, primeiramente farei um breve esboço sobre a linguagem jornalÃstica contemporânea, enfocando suas principais tendências, iniciando a discussão a
partir do papel dos “manuais de redação†e sua filosofia como vestÃgios de um purismo gramatical, nem sempre seguido à risca pelos jornalistas. A seguir, farei um paralelo entre as duas modalidades da lÃngua: a oral e a escrita, tendo por base o material coletado e apontando as principais marcas de oralidade no discurso jornalÃstico. Buscarei evidenciar como tais marcas favorecem o envolvimento do jornalista com o leitor, num suposto diálogo que lembra, por vezes, a narrativa oral.
The purpose of this papers is to observe how the oralidade is present in the written speech, falling back upon the journalistic language, much more receptive to those transformations and exemplifying with picked up texts of the newspapers Folha de S. Paulo and Jornal da Tarde, as well as of the magazines Veja and Época. For so much, firstly I will make a brief sketch on the contemporary journalistic language, focusing its main tendencies, beginning the discussion starting from the paper of the “composition manuals†and its philosophy as vestiges of a grammatical purismo, not always proceeded precisely by the journalists. To proceed, I will make a parallel one among the two modalities of the language: the oral and the writing, tend for base the collected material and aiming the main marks of the oralidade in the journalistic speech. I will look for to evidence as such marks they favor the journalist’s involvement with the reader, in a supposition dialogue that reminds, for times, the oral narrative.