OBJETIVO: O estudo buscou descrever a organização da Rede de Atenção à Saúde (RAS) das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, assim como as dificuldades vivenciadas pelos profissionais e usuários que a compõe. METODOS: A metodologia foi de natureza qualitativa, com abordagem hermenêutica. Ocorreu nos Distritos Sanitários (DS) III e VII, do município de Recife-PE. Participaram 37 pessoas entre gestores, gerentes, trabalhadores e usuários. Os dados foram coletados através dos prontuários e entrevistas semiestruturadas, e analisados pela hermenêutica crítica e reflexiva. RESULTADOS: Identificou-se no estudo que apesar das fragilidades entre os níveis primário e secundário, referentes ao vínculo com o usuário, contrarreferência e agendamento de consultas em especialidade clínicas, a RAS em hanseníase no distrito funciona nos três níveis de atenção. CONCLUSÃO: Apesar das fragilidades entre os níveis primário e secundário, referentes ao vínculo com o usuário, contrarreferência e agendamento de consultas em especialidade clínicas, a RAS em hanseníase no distrito funciona nos três níveis de atenção.