O artigo analisou a orientação empreendedora (OE) em suas dimensões – comportamento inovador, assunção de
riscos, proatividade, autonomia, agressividade competitiva e redes de relações – e sua associação com o
desempenho das empresas graduadas das incubadoras brasileiras. De modo especÃfico, objetivou-se comparar os
resultados desse estudo com o encontrado por A. C. M. Z. Santos e Alves (2009), a partir dos modelos de Miller
(1983) e Lumpkin e Dess (1996). Utilizou-se a abordagem quantitativa e a técnica de modelagem de equações
estruturais para uma amostra de 128 empresas do Brasil. Os principais resultados evidenciaram que a OE constituise
como um modelo unidimensional, divergente do encontrado por A. C. M. Z. Santos e Alves (2009) em empresas
incubadas. Verificou-se que a dimensão que contribuiu mais fortemente para a existência da OE foi a autonomia,
e que as redes de relações, dimensão não mencionada até então pelos estudos anteriores, colaboraram de forma
análoga às demais dimensões para a composição da OE.
The article analyzed the entrepreneurial orientation (EO) in its dimensions - innovative behavior, risk taking,
proactiveness, autonomy, competitive aggressiveness and networks of relationships - and its association with the
performance of firms that have graduated from Brazilian incubators. Specifically, this study aimed to compare its
results with those found by A. C. M. Z. Santos and Alves (2009), from Miller’s models (1983) and Lumpkin and
Dess (1996). We used a quantitative approach and the technique of structural equation modeling for a sample of
128 Brazilian firms. The main results showed that EO is on a unidimensional model, which diverges from that
found by A. C. M. Z. Santos and Alves (2009) in incubated firms. We found that the dimension which strongly
contributed to the existence of EO was independence and that networks of relationships, a dimension heretofore
unmentioned in previous studies, worked similarly to other dimensions for EO composition.