Há um conhecimento acumulado sobre HIV/AIDS após duas décadas de epidemia, no entanto, estudos mostram a necessidade de mudanças na abordagem do ensino para transformação das posturas
dos futuros profissionais. Neste contexto, objetivou-se identificar o conhecimento sobre HIV/AIDS
entre alunos do 5º ano de um curso de medicina. Encontrou-se uma auto-avaliação positiva sobre o
conhecimento em relação ao HIV/AIDS atrelado à formação durante a graduação, principalmente no
que diz respeito à biossegurança para o exercÃcio profissional. Já em relação ao comportamento sexual,
a formação acadêmica não teve o mesmo impacto, pois os estudantes indicam como determinante no
exercÃcio da sexualidade o conhecimento prévio, adquirido através da mÃdia, ensino médio, relações
familiares e sociais. Os resultados apresentados mostraram que a instituição formadora deve ser responsável pela consciência crÃtica capaz de desenvolver a prevenção como a melhor forma de controlar a doença. Mas, este tipo de ensinamento tem que fazer sentido para o aluno enquanto futuro profissional
da saúde e principalmente enquanto cidadão exposto a riscos.
Knowledge on HIV/AIDS has accumulated after two decades of the epidemic; however, studies show
the need for changes in teaching so as to transform future professionals’ attitudes. In this scenario,
the present study aimed at identifying the HIV/AIDS knowledge of students in the fifth year of a
medicine undergraduate program. A positive self-evaluation concerning HIV/AIDS knowledge was
found in association with undergraduate education as regards to biosafety for professional practice.
Nevertheless, concerning sexual behavior, academic education did not have the same impact, since
students reported previous knowledge, which was acquired from the media, secondary education and
family and social relations, as determinant in their sexual practice. The results presented showed that
teaching establishments must be responsible for critical awareness, which can develop prevention as
the best form to control the disease. But this type of knowledge must make sense to students as future
health care professionals, and particularly as citizens who are exposed to risks.