O presente artigo tem como objetivo discutir as limitações da polÃtica no desenvolvimento da omnilateralidade, a partir da “Ontonegatividade da Politicidadeâ€, categoria cunhada por José Chasin, com base na crÃtica radical do filósofo alemão, Karl Marx, em relação à polÃtica. Para Marx, a polÃtica está ligada a relação de dominação do homem pelo homem, ou seja, inscrita historicamente com o surgimento da propriedade privada e a sociedade de classes. Ao evidenciar tal estatuto da polÃtica, coloca-a como elemento inessencial ao pleno desenvolvimento das relações sociais, retirando da mesma, sua primazia enquanto elemento superior no processo relacional entre os homens, para resolução dos problemas sociais e não menos como meio de transformação da sociabilidade e ao mesmo tempo, transformação de si mesmo. Para Marx, o Estado, instrumento ósseo da politicidade, através de suas ações, seja progressista ou liberal, não consegue romper com os verdadeiros problemas da humanidade, pois sua existência reside nas contradições ontológicas das questões sociais. Para uma verdadeira construção do homem, para além da préhistória, é necessário a superação da politicidade através da crÃtica à s suas manifestações materiais.