O objetivo deste trabalho é resgatar a importância da relação homem e natureza, desde o momento da sua utilização como meio de sobrevivência. O método utilizado neste trabalho foi pesquisar de forma criteriosa os dados culturais de diferentes saberes tradicionais relativo a copaÃba. Interligando os seus saberes e significações, através de bibliografias, documentos acadêmicos e crônicas relativo a etnobotânica da copaÃba. A CopaÃba é uma espécie vegetal, CopaÃfera que pertence à famÃlia Leguminosae, sub-famÃlia Caesalpinoideae. No Brasil, Colômbia, Peru e Venezuela, existem 30 (trinta) espécies americanas e nos paÃses da Ãfrica, 04 (quatro) africanas. No Brasil ocorrem 16 espécies autóctones. Todas as variedades produzem uma resina, chamada óleo de copaÃba, obtidas por incisão no tronco. Por isso, a árvore é conhecida como “pau-de-óleoâ€, “óleo branco†e “árvore do óleo dieselâ€. Mas a designação mais utilizada é copaÃba. As florestas tropicais das Américas Central e do Sul são as mais atingidas pelo desmatamento, juntamente com as formações savânicas como é o caso do Cerrado. As causas dessa redução da cobertura vegetal, incluindo a copaÃba se devem a exploração florestal intensiva para produção de carvão vegetal para abastecer a indústria siderúrgica. Em Minas Gerais muitas das áreas desmatadas foram ocupadas pelo reflorestamento do eucalipto e pinos. O óleo extraÃdo da copaÃba é utilizado na cicatrização de cortes na pele do homem e dos animais, como combustÃvel nas lamparinas, na calafetação do casco de pequenas embarcações ribeirinhas e até mesmo marÃtimas pelos nossos colonizadores, portugueses e espanhóis. Portanto, os usos tradicionais da copaÃba datam de tempos anteriores ao perÃodo colonial, refletindo o aporte do conhecimento produzido por etnias indÃgenas, africanas e comunidades rurais (Salvador, 1627). Contextualizar o uso da copaÃba, requer polÃticas sócio–ambientais favoráveis ao extrativismo local, opondo-se a questão das patentes e da biopirataria.