Os baldios à luz do telescópio: alegorias de Mariana Sissia

Revista Visuais

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ISSN: 2447-1313
Editor Chefe: Prof. Dr. Mauricius Martins Farina
Início Publicação: 03/08/2015
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

Os baldios à luz do telescópio: alegorias de Mariana Sissia

Ano: 2018 | Volume: 4 | Número: 6
Autores: Gabriel Morais Medeiros
Autor Correspondente: Gabriel Morais Medeiros | [email protected]

Palavras-chave: Sissia; artes visuais; baldio; suicídio; aura

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho discute os sentidos do terreno baldio na série de gravuras de Sistema de defensa de mí misma (2009-11), da argentina Mariana Sissia (1980). Para buscarmos as possibilidades de interpretação desse motivo, recorreremos, dialogicamente, aos escritores Jorge Luis Borges e Rodolfo Walsh. Estabeleceremos intertexto, também, com figurações dos vazios urbanos nas pinturas Una calle de Barracas (1939), de Horacio March, e Una periferia (1921-2), de Mario Sironi. Concluiremos que os espaços de construção abandonados e as ruínas da cidade são alegorias de uma pulsão suicida e de sensações de ameaça, na obra de Sissia. Nosso conceito de suicídio se enraíza na relação contraditória entre sujeito e cidade, segundo Walter Benjamin. Paralelamente, os planos topográficos e telescópicos de En otro mundo la belleza es extraña (2011-12) serão analisados também alegoricamente, como metáforas de aura poética e como resistência simbólica a distopias neoliberais e pós-industriais.



Resumo Inglês:

This paper discusses the meanings of urban wastelands in the series of drawings fromSistema de defensa de mí misma, of the Argentinian artist Mariana Sissia. In order to search for interpretation possibilities of this motif, we will recur, dialogically, to Jorge Luis Borges and Rodolfo Walsh. We aim to establish intertextuality, furthermore, with depictions of urban voids in Una Calle de Barracas (1939), by Horacio March, and Una periferia (1921-2), by Mario Sironi. We shall conclude that abandoned building sites and city ruins are allegories of suicidal drive and sensations of threat, in Sissia's work. Our concept of suicidal behavior has roots in the contradictory relationship between subject and urban space, according to Walter Benjamin. In addition, the topographical plans and telescopic maps from Sissia's En otro mundo la belleza es extraña (2011-12) will be mentioned also in an allegorical perspective, as metaphors of Aura and resistance to neoliberal and post-industrial dystopias.



Resumo Espanhol:

Este trabajo discute los sentidos del terreno baldío en la serie de grabados de Sistema de defensa de mí misma (2009-11), de la argentina Mariana Sissia (1980). Para buscar las posibilidades de interpretación de este motivo, recurriremos, dialogalmente, a los escritores Jorge Luis Borges y Rodolfo Walsh. En el marco de la Conferencia de las Naciones Unidas sobre el Cambio Climático, en el marco de la Conferencia de las Naciones Unidas sobre el Cambio Climático. Concluimos que los espacios de construcción abandonados y las ruinas de la ciudad son alegorías de una pulsión suicida y de sensaciones de amenaza, en la obra de Sissia. Nuestro concepto de suicidio se enraíza en la relación contradictoria entre sujeto y ciudad, según Walter Benjamin. Paralelamente, los planos topográficos y telescópicos de En otro mundo la belleza extra extraña (2011-12) serán analizados también alegoricamente, como metáforas de aura poética y como resistencia simbólica a distopías neoliberales y postindustriales.