Os Costumes como determinantes do Ser em Hamlet

BABEL: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras

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ISSN: 2238-5754
Editor Chefe: Marcos Antonio Maia Vilela
Início Publicação: 01/12/2011
Periodicidade: Semestral

Os Costumes como determinantes do Ser em Hamlet

Ano: 2012 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Douglas William Machado
Autor Correspondente: Douglas William Machado | [email protected]

Palavras-chave: Ser, Costumes, Hamlet, Niilismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho pretende refletir sobre os Costumes como determinantes do Ser focalizada na obra Hamlet (1601), de William Shakespeare (1564-1616). A leitura proposta toma como base a filosofia de  Friedrich   Wilhelm   Nietzsche   (1844-1900)  e  Arthur   Schopenhauer  (1788-1860),   com  suas  visões ancoradas no Niilismo e no Pessimismo, constituintes amplamente observados na obra do dramaturgo inglês, cuja escrita - que influenciou os filósofos mencionados - temos como objeto de estudo. “Ser ou não ser, eis a questão.” Tal citação norteia a problemática que instigou o desenvolvimento do presente trabalho.Os escritos de Shakespeare vão ao âmago do que foi, posteriormente, popularizado e devidamente teorizado pela filosofia existencialista que teve em Sartre (1905-1980), sob influência da fenomenologia de Heidegger (1889-1976), sua teorização de fato, o que vale ser observado, uma vez que o termo já era usado   por   outras   correntes   filosóficas   (desde   Sócrates   até   pensadores   contemporâneos   como Schopenhauer e Nietzsche), nas quais encontramos seus elementos - a existência e o sujeito como ponto de partida para a explicação do mundo tido como sem sentido e não passível de abstração. Discutir o que pode colocar os Costumes como determinantes deste Ser para o autor contribui para o entendimento de um dos maiores cânones da literatura universal.



Resumo Inglês:

This paper intends to produce a reflexive analysis of the Customs as determinant of the Beingin Hamlet (1601), by William Shakespeare (1564-1616). This discussion aims to suggest a reading based on the philosophy of Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900) and Arthur Schopenhauer (1788-1860) with their visions of Nihilism and Pessimism, which are widely seen inside the play we have as our study object, which influenced the mentioned philosophers. “To be or not to be, that’s the question.” This quote pushed us into the theme we have used to develop this paper. The plays of Shakespeare unravel the essence of what was, afterwards, popularized and properly theorized by the existentialist philosophy which had in Sartre (1905-1980), under the influence of Heidegger’s (1889-1976) phenomenology, its theorization itself, what is worth to be observed, once the term was already used by various philosophical concepts (since Socrates up to contemporary philosophers such as Schopenhauer and Nietzsche), in which we find its elements – the existence and the subject as a starting point to explain the world itself, which is seen as meaningless and not susceptible to be abstracted. To discuss what may take the Customs as determinant of this Being to the author helps us to achieve the necessary understanding of one of the best writers of what we call universal literature.