Atualmente, São Luís e os municípios de Alcântara, Axixá, Bacabeira, Cachoeira Grande, Icatu, Morros, Paço do Lumiar, Presidente Juscelino, Raposa, São José de Ribamar, Rosário e Santa Rita, que compõem a Região Metropolitana da Grande São Luís – RMGSL sofrem os impactos da forte interação e concentração econômica, social e urbana, sem contar com um sistema consistente de planejamento e gestão metropolitana compartilhada que minimize os riscos desta interação e apresente soluções para os problemas vividos pela população. Dessa forma, este artigo analisa e caracteriza a nova configuração da RMGSL, a partir de indicadores sociais (Dinâmica Populacional; Taxa de Urbanização; Déficit Habitacional; IDHM e Taxa de Analfabetismo) refletindo sobre o desenvolvimento e a situação da mesma, com o intuito de compreender a realidade metropolitana em sua totalidade, para além das simples análises operacionais e setoriais. Verificamos que os indicadores sociais apontam a permanência e aumento da concentração de serviços e investimentos na cidade polo, exigindo a reorientação da dinâmica urbana e institucional para a descentralização dos recursos e políticas públicas locais como forma de evitar a fragmentação do tecido sociopolítico-espacial na metrópole.
Currently, São Luís and the towns of Alcântara, Axixá, Bacabeira, Cachoeira Grande, Icatu, Morros, Paço do Lumiar, Presidente Juscelino, Raposa, São José de Ribamar, Rosário e Santa Rita, which make up the metropolitan area of Greater St. Louis - RMGSL suffer the impacts of the strong interaction and economic concentration, social and urban, not counting a consistent system planning and shared metropolitan management that minimizes the risks of this interaction and present solutions to the problems experienced by the population. Thus, this article analyzes and characterizes the new configuration of RMGSL from social indicators (Population Dynamics; Urbanization Rate, Housing Deficit; IDHM and Illiteracy Rate) reflecting on the development and situation of the same, in order to understand the metropolitan reality in its entirety, beyond simple operational and sector analysis. We found that social indicators point to stay and the concentration of services and investment in the hub city, demanding the reorientation of urban and institutional dynamics to the decentralization of resources and local public policies in order to avoid fragmentation of socio-politicalspatial fabric in the metropolis.