Este artigo intenciona introduzir e aprofundar discussões sobre a colonialidade e seus aspectos inseparáveis, demonstrando as sobreposições das opressões da Matriz Colonial do Poder a partir da análise de linguagens e hábitos recorrentes e naturalizados em nossa sociedade. Tal intenção dialoga com as demandas postas pelo presente, no que diz respeito especialmente às mudanças climáticas, pandemias, violências de gênero, soberania alimentar, racismo ambiental e direitos da natureza. Serão analisadas fontes jornalísticas e publicitárias de cunhos distintos, a fim de demonstrar a complexidade da intersecção entre sexismo, racismo e especismo, utilizando dos conceitos do pensamento decolonial e do ecofeminismo, e portanto propondo uma alternativa que intenciona superar os problemas verificados através da educação, sensibilizando para a alteridade e despertando uma ética de cuidado.
This article aims to introduce and deepen discussions about coloniality and its inseparable aspects, demonstrating the overlapping of the Colonial Matrix of Power’s oppressions, from the analysis of recurrent and naturalized languages and habits in our society. This intention dialogues with present’s demands, regarding especially climate changes, pandemics, gender violence, food sovereignty, environmental racism and nature’s rights. Different subjects of journalistic and advertising sources will be analyzed, intending to demonstrate the complexity of the intersection between sexism, racism and specism, using the concepts of decolonial thinking and ecofeminism, therefore proposing an alternative that intends to overcome the verified problems through education, sensitizing for otherness and awakening a careethics.