Os desafios que envolvem o vivenciar a morte: uma reflexão fundamentada nas descobertas de Elizabeth Kübler-Ross

Revista Pró-UniverSUS

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ISSN: 21798931
Editor Chefe: Marilei de Melo Tavares e Souza
Início Publicação: 30/11/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Odontologia, Área de Estudo: Saúde coletiva

Os desafios que envolvem o vivenciar a morte: uma reflexão fundamentada nas descobertas de Elizabeth Kübler-Ross

Ano: 2023 | Volume: 14 | Número: Especial
Autores: Milena Quaresma Lopes Antonios Marcos Tosoli Gomes Priscila Cristina da Silva Thiengo de Andrade Juliana de Lima Brandão
Autor Correspondente: Milena Quaresma Lopes | [email protected]

Palavras-chave: Morte; Luto; Falecimento; Fim da Vida; Assistência Terminal; Cuidados de Fim de Vida.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: A finitude da vida culmina na morte do corpo, e os sentimentos e processos que a envolvem são um desafio nas sociedades ocidentais, em que os seres viventes estão despreparados para a sua ocorrência, apesar de inevitável. Para tanto, as contribuições de Kübler-Ross possibilitam reflexões acerca de como este processo pode ser mais bem enfrentado e acompanhado por todos que o vivenciam. Objetivou-se, portanto, refletir sobre a vivência do processo de morte e morrer à luz das contribuições de Elizabeth Kübler-Ross. Método: Estudo descritivo, qualitativo, teórico-reflexivo, baseado em literatura científica a partir da busca bibliográfica com os descritores Morte e Luto, em consonância com os postulados de Kübler-Ross. Resultado: Foram elaboradas quatro categorias: Luto de Pais e Crianças; Luto de Profissionais de saúde e cuidadores informais; Discussões teóricas; e Modelos Terapêuticos. Discussão: A perda de um filho é devastadora para os pais, quanto as crianças, a concepção da morte varia de acordo com a maturidade. Para profissionais de saúde, a morte traz a proximidade da finitude e a impossibilidade de recuperação da saúde. Além disso, é necessário olhar para o cuidador informal no processo de concepção do luto, pois não existem modelos e propostas terapêuticas que buscam ser facilitadores na sua vivência. Conclusão: A vivência da morte requer aceitação e preparação por ser um evento inevitável, mas, nem sempre é previsível. Os estudos desenvolvidos por Kübler-Ross permitem a vivência do processo de morte e morrer, reconhecendo-o como inevitável, facilitando a concepção da perda, a vivência e superação do luto.