O presente artigo pretende apontar como os tais “movimentos identitários” representam, sobretudo, os interesses do poder econômico que domina a sociedade atual, designando-a seja como a lógica cultural do capital. Isso se dá, em aspecto prático, a partir de uma crise geral do capitalismo em meados da década de 70. Nesta década tivemos, ao mesmo tempo, o refluxo dos movimentos sociais contestatórios e a ofensiva do capital para criar novos mecanismos que propiciassem novas possibilidades de valorização e reprodução ampliadas para o capital. No aspecto teórico, isso significa a derrocada da razão, pois, o discurso que deveria passar o sentido das ideias em consonância com a realidade social dos trabalhadores e oprimidos, torna-se aqui a estética do que se apresenta, não no que se trata objetivamente como a concreção conceitual da regência imanente das coisas existentes na sociedade capitalista. Munidos de um pensamento irracionalista, a práxis desses movimentos ao não compreender o caráter de uma sociedade fetichista e alienada, tornam-se eles próprios, armas de manutenção do sistema capitalista, tomando, finalmente, um viés conservador.
El artículo trata de los dilemas del posmodernismo, que significan la caída del horizonte de organización revolucionaria; esa inmersión no es por casualidad o por “voluntad propia”, porque está constituida, objetivamente, por un proceso histórico, dentro de la crisis del sistema capitalista. Estos movimientos, al expresarse como “críticos”, asumen formas de movimientos del orden capitalista. Por lo tanto, los dilemas del posmodernismo son significantes para el mantenimiento de las propias relaciones sociales capitalistas, porque el subjetivismo enmarca una ideología reproductora de la sociabilidad burguesa.