Os Direitos Humanos como primado de um sentido holístico de Educação para o Desenvolvimento em contexto de multiculturalidade

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ISSN: 2238-0426
Editor Chefe: Francisco Horacio da Silva Frota
Início Publicação: 02/05/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciência política

Os Direitos Humanos como primado de um sentido holístico de Educação para o Desenvolvimento em contexto de multiculturalidade

Ano: 2021 | Volume: 11 | Número: 26
Autores: F.S.P.Zau
Autor Correspondente: F.S.P.Zau | [email protected]

Palavras-chave: direitos humanos, multiculturalismo, sentido holístico de educação para o desenvolvimento, bem-estar social

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A história e as culturas africanas não são conhecidas pelos antigos países colonizadores europeus, nem pelos países que têm uma elevada taxa de afrodescendentes na sua população, devido ao tráfico negreiro, que, no Brasil, terminou com a “Lei Eusébio de Queirós”, de 4 de Fevereiro de 1850. Actualmente, o papel socioeconómico e cultural dos negros no desenvolvimento das antigas sociedades escravocratas, não é relatado nas historiografias oficiais desses países e permanece o discurso da “raça”, como justificação da escravatura e do próprio tráfico de escravos. A globalização fez crescer as desigualdades que existiam entre os países ricos e os países pobres, assim como as desigualdades no interior de cada sociedade, com uma elevada perda de valores necessários ao primado da paz, da democracia, do Estado de direito, da justiça social e dos direitos humanos. As novas gerações terão de ser formadas, no contexto de um sentido amplo de educação para a solidariedade e para o desenvolvimento, que torne possível o progresso económico e o bem-estar social, a partir do respeito ao direito de ser diferente em cada sociedade.



Resumo Inglês:

African history and cultures are not known to the former European colonizing countries, nor to the countries that have a high rate of African descent in their population, due to the slave trade, which in Brazil ended with the “Eusébio de Queirós Law” of February 4, 1850. At present, the socioeconomic and cultural role of black men in the development of former slave societies is not reported in the official historiographies of these countries and the discourse of “race” remains as a justification of slavery and for the slave trade itself. Globalization has increased the inequalities that already existed between rich and poor countries, as well as inequalities within each society, with a high loss of values necessary for the primacy of peace, democracy, the rule of law, social justice and human rights. The new generations will have to be formed in the context of a broad sense of education for solidarity and development that makes economic progress and social welfare possible, with respect for the right to be different in each society.



Resumo Espanhol:

La historia y las culturas africanas no son conocidas por los países ex colonizadores europeos, ni por los países que tienen una alta tasa de afrodescendientes en su población, debido a la trata de esclavos, que en Brasil terminó con la “Ley Eusébio de Queirós”, de 4 de febrero de 1850. Actualmente, el papel socioeconómico y cultural de los negros en el desarrollo de las antiguas sociedades esclavistas no se reporta en las historiografías oficiales de estos países y permanece el discurso de la “raza”, como justificación de la esclavitud y la propia trata de esclavos. La globalización ha aumentado las desigualdades que existían entre países ricos y pobres, así como las desigualdades dentro de cada sociedad, con una alta pérdida de valores necesarios para la primacíade la paz, la democracia, el estado de derecho, la  justicia social. y derechos humanos. Las nuevas generaciones deberán ser formadas, en el contexto de un sentido amplio de educación para la solidaridad y el desarrollo, que posibilite el progreso económico y el bienestar social, basado en el respeto al derecho a ser diferente en cada sociedad.



Resumo Francês:

L’histoire et les cultures africaines ne sont pas connues des anciens pays colonisateurs européens, ni des pays qui ont un taux élevé d’Afro-descendants dans leur population, en raison de la traite négrière, qui au Brésils’est terminée par la «loi Eusébio de Queirós», de 4 février 1850. Actuellement, le rôle socio-économique et culturel des Noirs dans le développement des anciennes sociétés esclavagistes n’est pas rapporté dans les historiographies officielles de ces pays et le discours de la “race” demeure, comme justification de l’esclavage et de la traite des esclaves elle-même. La mondialisation a accru les inégalités qui existaient entre les pays riches et pauvres, ainsi que les inégalités au sein de chaque société, avec une forte perte des valeurs nécessaires à la primauté de la paix, de la démocratie, de l’état de droit, de la justice sociale et les droits de l’homme. Les nouvelles générations devront être formées, dans le cadre d’un sens large de l’éducation à la solidarité et au développement, qui rend possible le progrès économique et le bien-être social, basé sur le respect du droit à la différence dans chaque société.