O filme francês O artista, lançado em 2011, rodado em preto e branco e mudo, utiliza de elementos de uma técnica do passado para contar uma história do cinema do passado. Com esse texto procuramos entender como a utilização dessas técnicas constituíram um certo grau de novidade estética, reforçado pelo caráter metaficcional da película. O longa dirigido por Michel Hazanavicius promove um jogo de esconde e mostra que vai desvelando sentidos e mostrando uma imbricação de forma e conteúdo promovida pelos recursos metaficcionais, autorreflexivos, contidos no filme. Com esse trabalho procuramos ir percebendo onde e como o processo produtivo do filme se dá a ver.