A crise sistêmica do capitalismo afeta os índices de desenvolvimento dos países centrais e periféricos. O Brasil sente o aprofundamento dos efeitos dessa crise econômica junto a uma crise política, que coloca os interesses da classe patronal na agenda governamental. A desindustrialização e os retrocessos sociais afetam diretamente os trabalhadores e as suas formas de organização coletiva. Buscamos compreender como a Federação dos Sindicatos dos Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (FEM-CUT/SP) atua neste cenário, caracterizando as respostas que foram oferecidas e mapeadas a partir do seu 8º Congresso, realizado no ano de 2019, e classificando-as de duas maneiras: aquelas relacionadas às mudanças organizacionais e financeiras da entidade, e aquelas que tangem às suas readequações no plano das táticas e do discurso político.
The systemic crisis of capitalism affects the development rates of central and peripheral countries. Brazil feels the effects of this economic crisis together with a political crisis, which presents the interests of the employers in the governmental agenda. Deindustrialization and social setbacks directly affect workers and their forms of collective organization. The searche understand how a Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (FEM-CUT/SP) operates in this scenario, characterizing the responses that were offered and mapped from its 8th Congress, held in 2019, and classifying them in two ways: those related to the entity's organizational and financial changes, and those that relate to its readjustments in terms of tactics and political discourse.