O presente artigo trata da questão da Saúde Mental para o público infanto-juvenile suas implicações. Em estágio de campo noCAPS infantil foi constatado que amodalidadegrupal de atendimento, a postura dos técnicos e a medicalização são recursos terapêuticos que necessitam de um viés crítico, prescindindode um reposicionamento dos técnicos para que seu efeito seja eficaz. A discussão é embasada na fundamentação teórica à respeito da teoria de grupo na abordagem psicanalíticae nas diretrizes federais para a atuação no CAPS Infantil. Problematiza ainda os sintomas do público como uma causa das questões familiares e aborda a medicalização como um item a ser criticado.
This article deals with the issue of Mental Health for children and adolescents and its implications. In a field internship at CAPS for children, it was found that the group modality of care, the technicians' attitude and medicalization are therapeutic resources that require a critical bias, without repositioning the technicians for their effect to be effective. The discussion is based on the theoretical foundation regarding group theory in the psychoanalytic approach and the federal guidelines for working at CAPS Infantil. It also problematizes the public's symptoms as a cause of family issues and addresses medicalization as an item to be criticized.