OS ESTUDOS FEMINISTAS E O RACISMO EPISTÊMICO

Gênero

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ISSN: 2316-1108
Editor Chefe: João Bôsco Hora Góis
Início Publicação: 31/07/2000
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Serviço social

OS ESTUDOS FEMINISTAS E O RACISMO EPISTÊMICO

Ano: 2016 | Volume: 16 | Número: 2
Autores: Giselle Cristina dos Anjos Santos
Autor Correspondente: Revista Gênero | [email protected]

Palavras-chave: estudos feministas; racismo epistêmico; interseccionalidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Partindo da discussão sobre como a ciência moderna objetificou e inferiorizou os saberes de grupos (mulheres, negros, indígenas, homossexuais, não ocidentais etc.) definidos como os outros, este artigo analisa como a área dos estudos feministas no Brasil se relacionou com o debate sobre relações raciais e com o conceito de interseccionalidade. Essa questão é relevante uma vez que o processo de racialização muda a forma como alguns grupos de mulheres vivenciam a opressão de gênero. Por meio do debate sobre a construção do campo da História das Mulheres na academia brasileira, discuto a abrangência do debate racial na produção dos estudos feministas.



Resumo Inglês:

Having as a starting point the discussion on how the modern
science has objectified and made inferior the knowledge produced by groups
(women, Blacks, natives, homosexuals, non-Westerners etc.) defined as the
others, this article aims to discuss how the field of feminist studies in Brazil
interrelates itself with the discussion  about  race relations  and  the  concept
of  intersectionality.  This issue  is relevant  since  the  racialization  process  changes
the way some groups of women experience oppression. Through the debate
about the construction of the field of the Women’s History in Brazilian academy,
I discuss the scope of the racial debate in the production of feminist studies.