Este artigo analisa os impactos percebidos no campo sulmatogrossense como
conseqüência da expansão dos plantios de eucalipto e do estabelecimento, no municÃpio de Três Lagoas, da maior fábrica de celulose e papel da atualidade pertencente à empresa FIBRIA. As informações foram coletadas em trabalho de campo, onde deu-se relevo à s falas dos sujeitos que sentem no cotidiano as conseqüências das mudanças em andamento. Consequentemente, destaca-se como apontamentos acerca dos impactos do monocultivo de eucalipto a desagregação das comunidades rurais, a precarização do trabalho, a especularização fundiária, o desequilibrio da fauna e flora, dentre outros. Situações que nos levam a questionar o modelo de desenvolvimento em curso na região.