Os indicadores bibliométricos: virtudes e limites no contexto da avaliação em Ciência & Tecnologia

Em Questão

Endereço:
Rua Ramiro Barcelos 2705, sala 519
Porto Alegre / RS
90035 007
Site: http://seer.ufrgs.br/EmQuestao
Telefone: (51) 3308-2141
ISSN: 1808-5245
Editor Chefe: Samile Andréa de Souza Vanz
Início Publicação: 01/01/1986
Periodicidade: Quinzenal
Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Ciência da informação

Os indicadores bibliométricos: virtudes e limites no contexto da avaliação em Ciência & Tecnologia

Ano: 2015 | Volume: 21 | Número: 3
Autores: Raimundo Nonato Macedo Santos
Autor Correspondente: Raimundo Nonato Macedo Santos | [email protected]

Palavras-chave: Indicadores em Ciência e Tecnologia, Avaliação da Produção Científica, Aspectos Conceituais

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente texto trata de uma reflexão sobre as bases necessárias que antecedem a formulação de Indicadores em Ciência e Tecnologia: suas virtudes e seus limites, na forma de um ensaio. Do momento em que quantificar é inerente ao ser humano, e que a aplicação dessa prática na construção do conhecimento foi fator decisivo para o expressivo sucesso das ciências exatas e das engenharias já no século XIX, é inimaginável aceitar que não exista, na contemporaneidade, consenso sobre como medir e avaliar a produção intelectual e acadêmica. Assim, a motivação para escrever este texto reside na necessidade de uma reflexão crítica sobre as suas propriedades gerais, natureza, gênese e efeitos, em face de inexistência desse consenso. Como opção para o tratamento do assunto, propõe conceituar Indicadores em Ciência e Tecnologia numa acepção mais ampla, ou seja, como modelo, do momento em que a obtenção deste constitui, historicamente, uma das metas mais importantes na busca pelo conhecimento para a produção de resultados adequados e seguros para avaliar e para permitir tomada de decisão com equidade sobre investimento em pesquisa e inovação, nos campos de conhecimento puros e aplicados.



Resumo Inglês:

This essay presents a reflection on the necessary bases preceding the formulation of Science and Technology (S&T) Indicators by addressing their virtues and limits. Quantifying is inherent in human nature and the application of this practice in the building knowledge processes was a decisive factor for the significant success of exact sciences and engineering in the 19th century; therefore, it is unthinkable that in contemporary times there is no consensus on how to measure and assess intellectual and academic production. Thus, the motivation for writing this paper lies with the need to reflect critically on S&T Indicators’ general properties, nature, genesis and effects, given the inexistence of such a consensus. In order to address this issue, it is proposed to conceptualize S&T Indicators in a broader sense, namely as a model, considering that, historically, this one of the most important goals in the quest for knowledge, for both, producing adequate and safe results, and
enabling equity evaluation and decision-making on investments in research and innovation in applied and pure sciences.