Os desafios que se colocam para a juventude no mundo globalizado são enormes, expondo-a diante de conquistas e pressões que se materializam durante o perÃodo escolar, notadamente no Ensino Médio, época de transição para a vida adulta e para o exercÃcio da cidadania. Assim, a polÃtica deve ser, mais do que ensinada, vivida e pesquisada na escola, tendo em vista as possibilidades colocadas pela presença obrigatória da área de Ciências Sociais nos currÃculos de nÃvel médio, como problematizar o espaço do movimento estudantil na atualidade para compreender as mediações polÃticas que estão em jogo. Pontualmente, este trabalho foca o conjunto de crenças, normas e valores que fomentam a socialização polÃtica dos estudantes de nÃvel médio de uma escola privada, em Porto Alegre. Por meio de um questionário auto-aplicável foi possÃvel constatar um cenário que oscila entre o descrédito e a apatia ao mesmo tempo em que ocorre uma participação crescente em espaços alternativos, como voluntariado e ONGs.
The challenges that the youth faces in a globalized world are enormous, and they expose it to achievements and stresses that are materialized during the scholar period, especially in High School, which is an era of transitions to the adult life and to the active citizenship. Therefore, politics should be rather than taught, lived and studied in school, due to the possibilities improved by the mandatory presence of Social Sciences in the curriculum of high school, and discuss the space of the student movement today to understand the political mediations that are in play. Objectively, this paper focuses on the set of beliefs, norms and values that promote political socialization of high school students from a private school located in Porto Alegre. Through a self-administrated questionnaire, it was possible to observe a scenario that ranges from apathy to disbelief, while the involvement in alternative spaces is increasing, such as volunteering and NGOs.